Pérolas, as rainhas das gemas
As pérolas carregam um ar de mistério, elegância e refinamento e anos de história, da descoberta até o início do cultivo, lá no Japão no início do século XX.
Seu uso na joalheria já era explorado há milhares de anos atrás, cobiçadas pelos reis e aristocratas, sendo a mais antiga pedra preciosa conhecida. Naquela época, encontrar uma pérola grande, redonda e brilhante era sinônimo de fortuna. Apesar de, curiosamente, não ser considerada uma pedra propriamente dita, já que é resultado de um processo orgânico.
Good things take time
A reação que cria as pérolas acontece aos poucos, em um processo único, natural e super eficiente de defesa da concha. Todas as gemas são resultantes de uma reação natural da ostra a um corpo estranho que entra em sua membrana epitelial. O corpo estranho causa uma espécie de irritação e a partir dela, há a liberação de uma secreção calcificante que “isola” o corpo estranho.
São cerca de 3 anos até que a liberação do nácar (ou madrepérola) se transforme na bolinha que chamamos de pérola. Essa secreção nacarada gera uma calcificação similar a parte interna da concha (se a parte interna for rosada, a pérola ficará rosada; se for cinza, a pérola ficará acinzentada, etc.). Já o formato e o tamanho da pérola variam de acordo com a forma do corpo estranho, o tempo que ele permanece na ostra, além de outras condições do meio ambiente. Fora do cultivo, na natureza, esse processo acontece em uma a cada 10 mil ostras.
O rei das Rainhas
Foi em Toba, na atual província de Mie, no Japão, que nasceu Kokichi Mikimoto, conhecido como o “rei das pérolas” por ter descoberto e evoluído o processo de cultivo. Seu trabalho foi um divisor de águas no que se refere à comercialização das pérolas.
Mikimoto era obstinado, após anos de experimento ele encontrou a combinação perfeita, do material mais adequado até o local mais adequado para as ostras ficarem no mar. Em 1983, ao obter os melhores resultados, ele abriu sua empresa de cultivo de pérolas de qualidade em escala e investiu no ramo joalheiro.
Atualmente, todas as joias produzidas com pérolas são do tipo cultivado. E elas são divididas em dois tipos: as de água doce e as de água salgada, dependendo de que tipo de ostra se trata. Embora existam pérolas cultivadas em outras partes do mundo, foi Mikimoto que transformou uma joia rara em acessível, praticamente um símbolo do Japão.
Via de regra, as jóias antigas (feitas até o fim do século XIX) possuem pérolas naturais. É comum que elas não sejam perfeitamente redondas, nem tenham o mesmo tamanho ou sejam até meio irregulares – são as chamadas “pérolas barrocas”.
Classic is cool
Você sabia que as joias da coleção Pausa levam pérolas japonesas de água salgada? Selecionamos as pérolas mais belas, cultivadas em água salgada, garantindo a mais alta qualidade.
O diferencial dessas peças é justamente seu uso “fora do comum”. Trouxemos as pérolas de uma forma mais moderna, onde o design se destaca pelas linhas puras que se encontram e se transformam. Para quem gosta da gema mas não se encanta com peças mais tradicionais ou até mesmo para quem nunca achou que usaria joias com pérolas.
Agora que você conhece melhor sobre a história das pérolas, faça uma pausa para apreciar a nossa coleção completa e encante-se com o resultado da criação dessa linha que reverencia a beleza das formas simples.
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