Como identificar uma pérola natural
As pérolas ao longo dos anos sempre foram muito valorizadas, e não é atoa que são consideradas as "rainhas" das jóias, elas são símbolo de riqueza material para quem as possui. E por isso com o passar dos anos muitos cultivadores de pérolas foram surgindo, para criarem pérolas que fossem iguais as naturais, mas existem algumas diferenças entre elas!
A diferença entre as pérolas naturais e as cultivadas começa no processo de surgimento da pérola. No processo natural, uma substância estranha como um grão de areia, um parasita, entra por acidente na ostra e permanece ali dentro por um tempo, o que causa uma irritação e o molusco inicia uma ação defensiva para aliviar esse incômodo, cobrindo o intruso de calcita (o interior da pérola) e nácar, o que garante a cor branco e brilhante a pérola quando já está formada.
Enquanto as pérolas naturais surgem por acaso, as cultivadas tentam imitar a partir de um processo mais acelerado e de propósito. Os cultivadores de pérolas inserem um pequeno objeto redondo no interior da ostra, o que irrita o molusco, que cobre o objeto com várias camadas de nácar para aliviar o incômodo.
E afinal, como identificar uma pérola natural de uma cultivada? Uma forma mais técnica de identificar é a partir de uma radiografia para visualizar o interior da pérola, pois as naturais apresentam uma série de anéis de crescimento que foram formados à medida que o núcleo foi ganhando uma camada de nácar. Já as pérolas cultivadas possuem um interior sólido, formado pelo objeto que foi introduzido propositalmente na ostra, e coberto com nácar.
Outra forma mais simples de analisar, é a partir do formato da pérola, como as pérolas naturais são formadas a partir de diferentes tipos de elementos que entram por acidente na ostra e não podem ser expelidos, a cobertura de nácar que é formada pode ou não adquirir certos formatos, então quando se trata de uma pérola natural, é bem provável que ela tenha algumas formas irregulares, enquanto as cultivadas tendem a ser esferas redondas mais perfeitas, por serem produzidas a partir do objeto que é inserido propositalmente na ostra.
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